Se você achava que só novela mexicana tinha drama exagerado, é porque ainda não conhece a nova atração turística da Bahia: Prado – Terra do Lixo de Luxo! A cidade, que antes era sinônimo de praia e sossego, agora é destaque nacional no quesito “Como fazer da coleta de lixo um episódio de série policial com roteiro de pastelão”.

Tudo começou com o prefeito Gilvan da Silva Santos assinando um contrato de R$ 7,5 milhões com a empresa Pentágono Prestação de Serviços. Só o nome já causou risada: “Pentágono”? Achamos que ele confundiu coleta de lixo com guerra internacional! Tem gente dizendo que o próximo passo é chamar a NASA pra recolher entulho lunar nas ruas de Prado.

E como todo bom enredo de vergonha alheia, rolou choradeira: boatos dizem que o prefeito ligou pra deputada Carla Zambelli pedindo dicas de fuga para os EUA. Afinal, se tem alguém especialista em desaparecer do mapa, é ela.

Enquanto isso, os urubus – os reais e os simbólicos – sobrevoam a prefeitura, a praça e, claro, os cofres públicos. Um morador resumiu: “Nunca vi tanto lixo junto. E olha que nem tô falando só do que tá nas ruas!”

O herói da vez? O vereador Wanderson da Rocha Leite, que denunciou a empresa e os caminhões “novíssimos” que, segundo moradores, participaram da gravação de “Caminhos do Sertão” em 1954.

Dizem que até o TCM entrou no samba do lixo, e o prefeito agora posa de articulador político. A cidade? Virou museu do escândalo a céu aberto.

Prado segue na vanguarda do absurdo. E o prefeito? Já ensaia: “I’m innocent!” em frente ao espelho – com sotaque de filme B.